Acreditou-se, no fim da década de 60 do século passado com a chamada “sociedade pós-industrial”, que a individualidade teria mais espaço para se mostrar. Entretanto, o que a gente viu acontecer foi uma hipermassificação que intimida qualquer atitude individual. O capitalismo tomou conta de tudo. A cultura mais do que nunca é vista e concebida como um produto meramente comercial o que contribui para uma padronização dos movimentos “culturais”.
Um mecanismo utilizado pelo capitalismo para padronizar a cultura são as marcas. Estas têm o poder de afastar qualquer estilo de vida fora do padrão. Através da racionalidade sistemática do marketing, as marcas são transformadas em “bíblias” que ditam as regras para a sociedade. O marketing, como o entendeu Deleuze, transformou-se no “instrumento do controle social”.
Esse fato da individuação ser castrada na nossa sociedade faz com que as pessoas vivam uma vida completamente angustiante. Sem identidade cultural estas se sentem como se fossem um “nada existencial”, e isso é muito perigoso para todos: Richard Durn, o assassino de oito integrantes do conselho municipal de Nanterre, escreveu em seu diário que precisou “fazer o mal para, ao menos uma vez em [sua] vida, experimentar o sentimento de existir”.Isso mostra que a ausência de individuação, e, portanto, de existência é muito perigosa para qualquer ser.
Os meios de comunicação tem nos enfiado “goela abaixo” os padrões criados pela indústria cultural, os padrões da cultura de massa. Isso tem feito com que, cada vez mais, os movimentos da cultura popular se esvaeçam, principalmente os do Norte e do Nordeste do país (Brasil), fazendo com que o povo perca sua razão cultural de existir. Assim, manifestações muito comuns nessas regiões em épocas passadas, perdem espaço para os produtos e algumas até desaparecem.
È preciso repensar a relação individuo - cultura levando em consideração o efeito da mídia sobre esta. Não podemos mais aceitar que a mídia regre a nossa vida, que modifique os nossos hábitos como faz. Precisamos assumir a nossa identidade cultural e valorizar mais o que é nosso.
Um mecanismo utilizado pelo capitalismo para padronizar a cultura são as marcas. Estas têm o poder de afastar qualquer estilo de vida fora do padrão. Através da racionalidade sistemática do marketing, as marcas são transformadas em “bíblias” que ditam as regras para a sociedade. O marketing, como o entendeu Deleuze, transformou-se no “instrumento do controle social”.
Esse fato da individuação ser castrada na nossa sociedade faz com que as pessoas vivam uma vida completamente angustiante. Sem identidade cultural estas se sentem como se fossem um “nada existencial”, e isso é muito perigoso para todos: Richard Durn, o assassino de oito integrantes do conselho municipal de Nanterre, escreveu em seu diário que precisou “fazer o mal para, ao menos uma vez em [sua] vida, experimentar o sentimento de existir”.Isso mostra que a ausência de individuação, e, portanto, de existência é muito perigosa para qualquer ser.
Os meios de comunicação tem nos enfiado “goela abaixo” os padrões criados pela indústria cultural, os padrões da cultura de massa. Isso tem feito com que, cada vez mais, os movimentos da cultura popular se esvaeçam, principalmente os do Norte e do Nordeste do país (Brasil), fazendo com que o povo perca sua razão cultural de existir. Assim, manifestações muito comuns nessas regiões em épocas passadas, perdem espaço para os produtos e algumas até desaparecem.
È preciso repensar a relação individuo - cultura levando em consideração o efeito da mídia sobre esta. Não podemos mais aceitar que a mídia regre a nossa vida, que modifique os nossos hábitos como faz. Precisamos assumir a nossa identidade cultural e valorizar mais o que é nosso.