O filme Vidas Secas é uma das produções cinematográficas brasileiras mais respeitadas em todo mundo. Baseado na obra literária homônima, este é, segundo a Wikipédia, o único filme brasileiro a ser indicado pelo British Film Institute como uma das 360 obras fundamentais em uma cinemateca. O filme foi rodado sobre a direção de Nelson Pereira dos Santos e conta a história muito conhecida de retirantes nordestinos (Fabiano e sua família) forçados pela seca, comum e característica da região nordeste do Brasil, a buscar meio de sobreviver em outra região.
Este filme foi lançado em 1963 e é, antes de tudo, uma denúncia das condições subumanas enfrentadas pelas pessoas marginalizadas da região abordada no filme. Mostrando a todo momento a falta de perspectiva daquela família com relação a uma vida melhor,o longa traz imagens fortes e bem captadas,o que emociona até os menos emotivos.
Isso é uma característica desta película: a mistura entre a dor passada pela trágica história e a poesia que rodeia esta mesma história. O sol onipotente surgindo no horizonte se confronta com impotência de Fabiano diante da situação de sua família. A árvore no canto da imagem resistindo à seca e uma família caminhando sem rumo resistindo à falta de esperança que a situação daquela árvore lhes traz. Toda essa poesia proporcionada, principalmente, pela genial atuação dos responsáveis pela fotografia: Luís Carlos Barreto e José Rosa.
Outra característica importante da película Vidas Secas é a fidelidade a realidade retratada. Quem assiste ao filme e conhece o sertão, logo se identifica com a produção. O cenário é uma reprodução quase que perfeita do que é visto no interior do nordeste, isso faz com que os espectadores se envolvam com as cenas que passam bem devagar, permitindo ao público um processamento precioso da informação passada.
Vidas Secas é uma das preciosidades do cinema brasileiro. O elenco é admirável e o que deixa ainda mais este elenco tão especial é a atuação ímpar da cadela Baleia que é indispensável tanto no livro de Graciliano Ramos, quanto no filme de Nelson Pereira dos Santos e foi levada à premiação francesa de Cannes.
Vidas Secas, o livro, é uma obra literária que não pode deixar de ser lida por estudantes e Vidas secas, o filme, é uma obra cinematográfica que não pode deixar de ser assistida pelos amantes da sétima arte.
Este filme foi lançado em 1963 e é, antes de tudo, uma denúncia das condições subumanas enfrentadas pelas pessoas marginalizadas da região abordada no filme. Mostrando a todo momento a falta de perspectiva daquela família com relação a uma vida melhor,o longa traz imagens fortes e bem captadas,o que emociona até os menos emotivos.
Isso é uma característica desta película: a mistura entre a dor passada pela trágica história e a poesia que rodeia esta mesma história. O sol onipotente surgindo no horizonte se confronta com impotência de Fabiano diante da situação de sua família. A árvore no canto da imagem resistindo à seca e uma família caminhando sem rumo resistindo à falta de esperança que a situação daquela árvore lhes traz. Toda essa poesia proporcionada, principalmente, pela genial atuação dos responsáveis pela fotografia: Luís Carlos Barreto e José Rosa.
Outra característica importante da película Vidas Secas é a fidelidade a realidade retratada. Quem assiste ao filme e conhece o sertão, logo se identifica com a produção. O cenário é uma reprodução quase que perfeita do que é visto no interior do nordeste, isso faz com que os espectadores se envolvam com as cenas que passam bem devagar, permitindo ao público um processamento precioso da informação passada.
Vidas Secas é uma das preciosidades do cinema brasileiro. O elenco é admirável e o que deixa ainda mais este elenco tão especial é a atuação ímpar da cadela Baleia que é indispensável tanto no livro de Graciliano Ramos, quanto no filme de Nelson Pereira dos Santos e foi levada à premiação francesa de Cannes.
Vidas Secas, o livro, é uma obra literária que não pode deixar de ser lida por estudantes e Vidas secas, o filme, é uma obra cinematográfica que não pode deixar de ser assistida pelos amantes da sétima arte.
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